Quando pensamos em nos mantermos aquecidos, pensamos logo em casacos pesados, calças compridas e até em gorros. Mas esquecemos de uma parte do corpo que é muito afetada em lugares gelados: o pé! Certa vez, visitando um castelo de gelo no Canadá, um turista reclamou da dor constante que estava sentindo nos pés devido à baixíssima temperatura do lugar. Uma integrante da equipe médica local que o atendeu respondeu:
“Enquanto os seus pés continuarem a doer será um bom sinal. Preocupante é quando você não os sentir mais!”
É importante, por isso, pensar no tipo de calçados adequados para cada lugar. Caso você não tenha pensado nisso, aí vai um vídeo que ajuda a evitar situações com a descrita anteriormente.
Qualquer viagem pode ter seus pepinos, fato. O importante é fazer com que eles ocorram na menor quantidade possível para não estragar a experiência. Para quem for viajar com crianças, o cuidado tem que ser cuidado redobrado. Além da documentação, é preciso ficar atento ao humor dos pimpolhos. Crianças pequenas se irritam facilmente, ficam entediadas, fazem charme e podem te tirar do sério.
Durante a preparação da viagem, leve em conta que você estará levando com você um convidado de temperamento instável (na maioria dos casos) e com limitações normais à idade. O segredo é pensar nisso na hora de montar o roteiro e planejar as visitações. Assim, até os viajantes mais novos poderão se divertir. Seguem algumas dicas:
1 – evite traslados muito longos. Espaços apertados e a necessidade de ficar muito tempo parados deixam uma criança mau-humorada. Se viagens longas forem irremediáveis, busque fazê-las à noite, quando há maior possibilidade de seu coleguinha dormir a maior parte do tempo
2 – busque passeios e visitações rápidos. Gastar muito tempo em um só lugar vai minar o bom humor dos pequeninos
3 – fique atento à vacinação
4 – tenha sempre consigo brinquedos que possam distrair seu pequeno amigo quando ele estiver à toa
5 – no caso de bebês, leve uma bolsa com comida, água, brinquedos, fraldas, roupas. Contudo, lembre que você é quem vai carregar o peso, então pense bem nas escolhas.
5 – explique para as crianças quais serão os planos do dia. Assim elas vão saber para onde vão e o que esperar de lá
6 – verifique a documentação necessária para cada viagem. Para sair do país, por exemplo, uma criança deve ter o consentimento de ambos os pais.
Este neném, lindíssimo, não atrapalhou em nada o vôo da Azul e até brincou com o chapéu da aeromoça. Contudo, o potencial que ele tem em ser fofinho e divertido é diretamente proporcional ao de infernizar uma viagem. Por isso, esteja sempre precavido.
Mochilão, para quem ainda não sabe, é a viagem que se faz carregando pouca bagagem e, menos ainda, dinheiro. É um tipo de viagem em que os confortos são menores, mas os gastos ficam mais em conta.
Contudo, ser barato não precisa ser sinônimo de “perrengue”. É possível fazer um mochilão sem passar por apertos sérios que comprometam a viagem. Para isso, aí vão algumas dicas para os mochileiros iniciantes.
Documentação
Alguns países podem pedir a carteira Internacional de Vacinação (CIV). No Brasil, ela é emitida pela Anvisa e é só entrar em contato com o órgão para pedir a sua.
Passaporte é requisito para entrar na maioria dos países. É fácil tirar, entre no site da polícia federal (http://www.dpf.gov.br/) vá em passaportes e se informa da documentação e processo. Vale lembrar que tirar o passaporte é muito fácil. Difícil é marcar a entrevista na Polícia Federal. Então, não deixa para a última hora.
Permissão Internacional para Dirigir (PID) é interessante para quem já tem carteira. Quem sabe surge a oportunidade de fazer a viagem de carro. Às vezes não fica caro e é bem confortável. Vale lembrar que só pode tirar a PID quem tem a carteira definitiva. Para mais informações entrem no site do http://www.denatran.gov.br/
Hospedagem
Os albergues são, definitivamente a hospedagem preferida dos mochileiros. O clima descontraído agrada bastante e o preço baixo é um atrativo. É importante conhecer bem o lugar em que for se hospedar para evitar surpresas desagradáveis. O legal desses lugares é que lá você pode conhecer outros viajantes mais experientes e trocar experiências.
Mochilas
Ora, isso é o que não pode faltar! Escolha uma boa mochila. Ela deve ser resistente e confortável. Pense no tamanho da sua viagem e no tamanho da sua mochila. Mochilas muito grandes ficam muito pesadas e são um parto para serem carregadas por longas distâncias. Para quem é aventureiro, vale levar uma Camelback, que armazena água ou qualquer outro líquido. Quem for mais organizado e econômico pode até dispensar as grandes mochilas e levar menores. Apertando bem suas roupas, dá para caber muita coisa lá dentro.
Roteiro
Fazer uma viagem engessada é muito chato. Porém, viajar sem ter pensado em um roteiro guia também não é muito legal. O problema é que às vezes é difícil de saber o que há de interessante para fazer em certos lugares. Com um roteiro, é possível conhecer o básico de um lugar e otimizar seu tempo.
Uma idéia na cabeça
É o mais importante. Escolha um lugar que deseje muito visitar e comece a planejar sua viagem!
Tão importante quanto a questão (quase filosófica para alguns) do que colocar na mala é pensar em como colocar. Acontece que, dependendo da viagem, algumas bagagens devem ser arrumadas de acordo com as necessidades que podem surgir no caminho. Isso pode facilitar a vida do viajante e economizar problemas.
Quem viaja muito por albergues e quase não para no mesmo lugar, dificilmente tem disposição e tempo de, toda vez, tirar e colocar a bagagem na mala. O problema é que, aos poucos, o que fica dentro da bagagem vai se misturando e fica complicado saber o que é roupa suja e limpa, onde está a escova de dente, o xampoo abre e suja tudo... são muitos os perrengues que podem acontecer.
Para evitar os problemas, seguem algumas dicas para facilitar a arrumação da mala e a organização das coisas na parte de dentro.
1 – não precisa levar na bagagem somente o que é estritamente necessário. Muitas vezes, levar algumas trocas de roupas a mais dá um lastro “fashion” de opções de roupas.
2 – não exceda o limite suportado da mala, isso pode rasgar as costuras. Além disso, ao recolocar na mala as roupas já utilizadas, a “massa de roupa” vai aumentar e a mala ficará maior ainda.
3 – coloque as peças de roupas mais pesadas no fundo
4 – coloque, na parte de cima, as roupas que serão usadas primeiro. Quando a viagem é feita em duas partes, por exemplo, é interessante colocar a roupa de dormir em cima. Assim não é preciso desarrumar as roupas todas antes de dormir
5 – divida a mala em “setores”. Pense onde você vai colocar as roupas já utilizadas e as roupas íntimas.
6 – é uma boa idéia dividir as roupas em “tipos” (camisas, calças, casacos, etc)
7 – cuidado ao colocar objetos pequenos em espaços não-utilizados. Durante a viagem, eles podem sair do lugar e você terá trabalho de encontrá-los
8 – quando possível, divida as roupas em sacolas. Levar sacolas extras é sempre bom: elas quase não pesam, ocupam pouco espaço e podem ter grande utilidade
9 – separe materiais de higiene íntima em uma nécessaire. Produtos líquidos, que podem vazar, devem ser embrulhados em plástico. É possível, até mesmo, embalar a própria nécessaire.
10 – materiais pontiagudos ou que possam rasgar e furar sua mala devem ser encapados ou ensacados.
11 – opte por roupas que possam ser combinadas umas com as outras faz com que o número de peças diminua e otimiza suas opções de vestimenta
12 – se você pretende voltar trazendo presentes, lembre de deixar espaços vazios que posam ser preenchidos depois
Já pensou em como vai ser a comunicação com aquela pessoa que viajou para fora do país? Ou como vai ser com quem ficou “em casa”? Em viagens longas, é importante pensar em como o viajante vai manter contato com amigos, família ou conhecidos. Isso ajuda ambos os lados envolvidos a se manterem bem informados e, no caso de algum problema, a procurar por uma solução.
Uma das saídas é combinar de mandar notícias com certa regularidade. Pense em como será a viagem e de quanto em quanto tempo esse contato vai acontecer. Para mochilões, por exemplo, é mais difícil ter computadores à mão todo o tempo e o dinheiro é curto, então a comunicação pode ocorrer mensalmente.
No caso de intercâmbio, dependendo da situação, o contato pode ser a cada quinze dias ou até semanalmente.
Segue algumas dicas sobre o assunto:
1 – combine de quanto em quanto tempo você vai ligar para casa. Leve em consideração o tipo de viagem e a disponibilidade de tempo e equipamentos para se comunicar
2 – mantenha a regularidade combinada, se não podem achar que aconteceu algum problema
3 – se você for para algum lugar sem comunicação ou for passar um bom tempo sem dar notícias, avise por quanto tempo você permanecerá incomunicável por um tempo
4 – descubra e combine maneiras baratas de se comunicar: e-mails, redes sociais, Skype, VoiP.
5 – saiba o código DDI de onde você está/vai para uma emergência
O Skype, conhecido por possibilitar a videoconferência gratuita entre usuários, é uma boa maneira de se falar. Para quem estiver interessado, é possível também assinar alguns planos que permitem a comunicação também com celulares, por exemplo. http://www.skype.com
Quem viaja por um muito tempo ou com grana curta sabe que, às vezes, algumas coisas, de repente, ficam “mais caras” do que parecem. Passeios e atrações imperdíveis, que custam um preço razoável, começam a parecer muito caros quando o dinheiro é pouco. Mas isso não significa que você não pode mais usufruir das atrações.
Normalmente, as atrações turísticas, visitações e espetáculos têm preços cambiáveis. Isso significa que você só precisa descobrir quando o preço está mais baixo. Quem faz viagens mais longas, pode aproveitar o tempo disponível para se dedicar à procura dos melhores horários. Ou melhor, mais baratos.
No Rio de Janeiro, se você é carioca pode aproveitar a época se baixa temporada para curtir as atrações bem cariocas da cidade com um preço que chega a 50% do valor durante a alta temporada.
A dica de agora vai para quem está, ou deseja visitar, Nova York. Uma das atrações que não podem faltar no itinerário são as peças da Broadway. Os espetáculos são verdadeiras superproduções e vale assistir. O preço é que não é tão bacana: algumas das sessões mais famosas chegam a US$ 400! Mas não se desespere. Há uma maneira de pagar menos e fazer valer seu dinheirinho.
Nem todas as peças ficam cheias e, quando há lugares a serem preenchidos começam a surgir descontos de 25% e até 50%. O problema é que, no guichê da TKTS, onde são vendidos os ingressos para os espetáculos, as filas são enormes e você pode acabar esperando por horas para pagar menos - dá uma olhada:
A GRANDE DICA:
Há um guichê do TKTS em Nova York que fica um pouco mais afastado da movimentação dos interessados nas peças da Broadway. Fica no Píer 17, em South Seaport. Lá você vai conseguir seu desconto sem ter que perder a paciência. Afila é pouca, chega a algumas pessoas, no máximo está vendo? Então agora que você já sabe dessa dica, aproveite!
Em viagens existe sempre uma lista enorme de coisas que podem dar errado. Algumas delas você pode evitar com alguns cuidados e outras não dependem de você. Aqui no blog já demos várias dicas de como se programar direito para fugir das roubadas mais comuns, mas... e se, por exemplo, sua mala extraviar? O que você pode fazer para amenizar esse problema? Como recuperar a bagagem? Nesse post vamos dar algumas informações para que essa situação possa ser contornada sem maiores traumas.
Você faz uma viagem de avião de mais de 24 horas, está exausto, passa pela imigração, chega finalmente na esteira de bagagens e sua mala não aparece. Em um primeiro momento você pensa: “Ah, é uma demora comum. Minha mala devia estar por último!”. O tempo corre e todas as pessoas vão indo embora felizes e com seus pertences. E então você aceita aquilo que estava tentando evitar: sua mala extraviou.
Situações como essa são mais comuns do que imaginamos e mesmo assim nunca estamos preparados. A primeira forma de amenizar o desespero caso um imprevisto como esse aconteça é levar sempre na bagagem de mão pelo menos uma muda inteira de roupa. Além da roupa, essa bagagem deve conter tudo o que for indispensável para sua viagem, como máquina fotográfica, carregadores, documentos, dinheiro, reservas e passagens. Se essa parte estiver garantida sua viagem não estará arruinada.
A segunda precaução deve ser lacrar sua bagagem no envólucro de plástico disponibilizado nos aeroportos. Essa medida garante uma segurança a mais contra a violação, caso sua mala seja extraviada.
Ao perceber a falta da bagagem sua primeira atitude deve ser se dirigir ao guichê responsável por irregularidades de bagagem do aeroporto. Lá eles emitirão um documento que comprova o extravio da sua bagagem e te fornecerão um código para acompanhamento do processo. Você deve passar seus dados completos (telefone para contato, endereço de hospedagem, nome completo, etc) para que o aeroporto possa entrar em contato quando seus pertences forem localizados. Normalmente o prazo dado não passa de 48 horas.
Já com o documento, dirija-se ao guichê da companhia aérea e exija uma quantia mínima para que você possa passar essas 48 horas sem maiores problemas. Não se esqueça de guardar os comprovantes de embarque, de despacho de bagagem e de extravio.
A partir de então você já pode se considerar livre para finalmente entrar na cidade e procurar seu hotel ou albergue. Fique monitorando o processo e guarde todos os comprovantes de gastos em artigos de utilidade básica, como roupas, escova e pasta de dentes, shampoo e quaisquer outros.
Obviamente sempre contamos que nossas bagagens apareçam no prazo estipulado ou pelo menos a tempo de não comprometer a viagem, mas existem casos de malas que nunca apareceram ou que só foram encontradas quando a viagem já tinha terminado. Nesses casos o ideal é entrar em contato com a companhia aérea relatando todos os seus danos (morais e materiais) e tentar uma negociação. Como entrar com um processo é trabalhoso e cansativo, muitas companhias aéreas fazem um acordo injusto e insignificante e fica por isso mesmo. Caso você tenha sentido que sua viagem foi realmente prejudicada, vale a pena seguir em frente e redigir uma petição. No site Universo Jurídico você pode ver um modelo de uma ação de indenização por danos morais e materiais decorrentes de extravio de bagagem.
Tendo tomado todas essas medidas basta esperar pela data da reunião de conciliação. Você pode aceitar o acordo proposto pela Ré ou levar o processo adiante. Cabe a você decidir quais são seus direitos e lutar por eles. Boa sorte!
É engraçado lembrar que houve um tempo em que só quem era rico podia viajar de avião. Ir ao aeroporto era um grande evento e ver pessoas de terno circulando pelos corredores não era estranho. Nessa época, quem tinha menos dinheiro viajava de ônibus, que tinha preço muito mais acessível.
Com o passar dos anos essa situação se inverteu: os preços das passagens de avião despencaram e as passagens de ônibus aumentaram. De uma hora para outra todo brasileiro podia viajar de avião. E nesse clima preparamos esse post, que vai te ensinar quais as melhores companhias aéreas para você economizar na sua viagem.
Viajando pelo Brasil
O Brasil passou por um processo de modernização do setor aéreo que favoreceu o surgimento de novas companhias e aperfeiçoamento das companhias aéreas já existentes, permitindo o surgimento das companhias de baixo custo (low cost).
Os principais nomes das companhias low cost no Brasil são: Azul Linhas Aéreas Brasileiras, fundada em 2008, Trip Linhas Aéreas, fundada em 1998, e Webjet Linhas Aéreas Econômicas, fundada em 2004. As três companhias realizam diversas promoções fazendo com que uma viagem do Rio para São Paulo, por exemplo, possa custar até R$20,00. Essa situação fez com que outras linhas aéreas, com a GOL - Linhas Aéreas Inteligentes também precisasse entrar na disputa e baixar os preços das passagens.
Se você está planejando uma viagem com antecedência por que não dar uma olhada nos sites dessas companhias aéreas? Com os preços promocionais até uma viagem de final de semana de avião começa a valer a pena. Então fique de olho!
Na Europa
Mundando de continente, na Europa as duas companhias low cost mais conhecidas são a Easyjet e a Ryanair. Os preços de passagens de trem são extremamente altos, então todo mochileiro que se preze vai acabar usando umas dessas duas linhas aéreas para viajar pelo continente europeu.
Os preços dessas companhias variam muito, mas se as passagens não forem compradas com antecedência podem sair bem caras... ou seja: está programando uma viagem pela Europa? Compre as passagens logo.
As aeronaves dessas duas companhias são bem diferentes das que estamos acostumados. São menores, mais estreitas, menos confortáveis... e temos que pagar pelo serviço de bordo. Mas pense bem: se seu voo dura apenas 1h30min vale a pena pela economia. Já pensou pagar 20 Euros para ir de um país a outro?
Dica Viagem Simples
Na hora de comprar sua passagem o ideal é entrar em um dos sites que fazem pesquisa de preço, como Decolar e Edreams. Como esses sites cobram taxas altíssimas por sua reserva, depois de encontrar o melhor preço veja qual é a companhia aérea e efetue a compra pelo próprio site da companhia. Faça as malas e boa viagem!
Quando a situação aperta é necessário achar um lugar para descansar. Entre conexões com horas de diferença ou voos de madrugada porque não tirar um cochilo no aeroporto?
Entre os objetos que ajudam na empreitada, leve livros, comida, garrafa de água, papel higienico e Ipod para passar o tempo e sobreviver as horas dentro do aeroporto, se o sono apertar, prepare-se. O site Sleeping in Aeroports guia os novatos e tras resenhas de aeroportos e os melhores lugares para se dormir e como faze-lo sem ser chamado atenção por um segurança (no ranking sulamericano, Congonhas é o 4º melhor aeroporto para os dorminhocos enquanto o Santos Dummont no Rio de Janeiro, amarga o último lugar).
Mais cuidado! muitos aeroportos não tem boa segurança e você pode acordar com alguém tentando de dar golpes com cambio ou mesmo te roubando. Abrace bem as suas malas, e bons sonhos!
Atenção amigos viajantes: Não se iludam com aquela coisa de ir para o exterior, compras tudo que puder, e voltar para o Brasil tentando burlar a alfândega. Os agentes da Receita tem olhos treinados para identificar possíveis viajantes que, nervosos com sua bagagem, querem passar desapercebidos por eles. Por isso, é importante saber como registrar seu bem pessoal antes da saída do país e como e o que podem ser trazidos do exterior sem que haja taxa sobre o excedente.
Um bom site para se consultar as regras da Aduana é o da própria RFB - http://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/Viajantes/Default.htm - que conta com diversos tópicos para ajudar àqueles que estão indo fazer uma viagem. O site ainda pode ser importante para estrangeiros vindo ao Brasil. Há uma certa dificuldade por nossa parte ao chegar em outro país sobre costumes e regras, e pode acontecer o mesmo quando outros vem ao nosso país.
Um vídeo de 2010 tenta deixar isso um pouco mais claro:
Em relação a eletrônicos, como foi dito na reportagem, há sempre a cota de 500 dólares. Entretanto, mais do que isso, deve-se sempre esar atento as garantias oferecidas na hora da compra para saber se elas estarão valendo no Brasil em caso de algum dano ao equipamento. Se não, uma outra viagem ao exterior terá de ser feita para o equipamento ser mandado para o conserto.
Outro item que está descrito no manual da receita é sobre bens com intuito de burlar a fiscalização. Mesmo que não passem a cota, esses bens podem ser taxados porque estavam acomodados em bagagens de forma a não serem identificados pelo agente fiscalizador. E se exceder a cota, esses equipamentos serão taxados em 100% de seu valor. Por isso, às vezes é muito melhor declarar um bem e pagar sua devida taxa do que correr o risco de ser descoberto, passar constragimento e, quem sabe, não ter o dinheiro suficiente para pagar a cota.
Portanto, informação é primordial para uma viagem segura e sem sustos!
A escolha de hospedagem costuma ser um momento de tensão para jovens viajantes. A ideia de dividir quarto com estrangeiros barulhentos, deixar os pertences em um lugar desconhecido e precisar tomar banho de chinelos pode ser bastante incômoda, mas existem algumas formas de escolher melhor o lugar onde se hospedar.
Muitos sites hoje em dia fazem o serviço de reserva em hotéis e albergues. Em alguns deles, como o Trip Advisor e Hostel World, você pode, inclusive, ler a crítica de pessoas que já se hospedaram nos lugares sugeridos e saber o que realmente te aguarda. Nesses sites você pode restringir sua busca por preço, datas disponíveis, localização, etc. Dessa forma, suas chances de deparar com uma surpresa desagradável diminuem significativamente.
Seu primeiro passo deve ser definir suas exigências: quero ficar em hotel ou albergue? Quarto coletivo ou individual? Qual faixa de preço posso pagar? Faço questão de conforto? Qual segurança o lugar me oferece? A localização é boa?
Definido isso você pode partir para sua busca. O ideal nesses casos é localizar o hotel/albergue que te interessou e entrar no site oficial deles. Assim você ainda poderá ver algumas fotos e outras informações mais detalhadas. Muitos dos sites de reserva cobram taxa, então pode ser melhor você entrar em contato direto com o local desejado e fazer a negociação diretamente com eles, tornando tudo mais barato e mais seguro.
É importante lembrar que em alta temporada as cidades costumar ficar lotadas. Se você está procurando um lugar mais especial é melhor começar rápido! Existem albergues com conforto de hotel, mas se você não correr vai acabar perdendo as melhores oportunidades.
Na hora da escolha não despreze recomendação de amigos. Às vezes um local pouco conhecido e valorizado nesses sites pode te surpreender. Converse com pessoas que já viajaram para o mesmo destino que você e anote todas as dicas, já que não existe forma melhor de evitar as roubadas do que conversando com quem já passou por elas. Em viagens sempre alguma coisa foge do nosso planejamento, então garanta que pelo menos o básico, como estadia e passagens, esteja resolvido, para que você possa aproveitar ao máximo e sem dor de cabeça.
Trabalhe e se divirta! Mas não esqueça, ainda é um trabalho!
Um tipo de intercâmbio que vem ganhando força entre os jovens de 18 a 24 anos é o Work Experience. E que nada mais é do que um programa de trabalho remunerado nos Estados Unidos durante as férias da faculdade. Entre os pré-requisitos está ser um estudante universitário e estar nessa faixa etária, mas que pode ir até os 29 anos. O programa é indicado para aqueles que querem aprimorar a língua inglesa, ter uma experiência de trabalho e de vida, já que muitos experimentarão estar longe da família pela primeira vez.
O nome do programa pode ser diferente dependendo da agência que for contratada, mas a base é toda parecida. Só no Rio existem pelo menos 5 empresas que prestam este serviço, que é regulamentado pelo governo norte-americano e segue à risca as leis de trabalho do país. Entre os benefícios pós-viagem está o enriquecimento do currículo, o já citado aprimoramento do idioma, e toda uma bagagem de amigos, aventuras e trabalho que teve ser feito por lá.
O trabalho a ser desempenhado depende muito do que o candidato escolher por aqui mesmo. Há diversas opções de modalidades, mas os participantes costumam optar por aquelas em que já saem do Brasil empregados e sem o risco de chegar nos EUA e ter de voltar por não conseguir emprego. Há possibilidade de ser caixa, vendedor, garçon, e outros empregos relacionados a Ski Resorts como lift operator, snowmaker, lodge maintenance e food and beverage (garçon da montanha).
Os Resorts, aliás, são os mais procurados. Na temporada 10/11 do programa feito pela IE, empresa com sede em Vitória, mas com filiais espalhadas pelo Brasil, a maioria dos empregadores que vieram participar da feira eram de resorts. Espalhados pelo território americano, eles são muito procurados por abrigarem os esportes na neve como ski e snowboard. Outro tipo de empregador, que participa esse ano da feira, é do ramo de restaurante, como o Hard Rock Cafe, que pode mandar um estudante trabalhar até em Honolulu, capital do Havaí. Para quem quiser pegar umas ondas nos dias folga, é uma boa pedida.
Abaixo um vídeo feito pela agência IE de Fortaleza sobre o programa:
Vale lembrar os documentos necessários para fazer parte do programa: Passaporte, visto J1, DS 2019 e o famoso Social Security, que será feito quando o participante chegar aos EUA. O passaporte precisa ter mais de um ano para o seu vencimento. O DS 2019 é um documento que dará a permissão legal para que o participante possa trabalhar nos EUA, e o visto J1 é aquele cedido para estudantes que estão indo trabalhar nos EUA. Este visto, aliás, concede os três meses de trabalho e mais um mês para viajar após o programa, chamado de Grace Period.
E para também deixar bem claro, é um programa de trabalho. Por mais que haja diversão durante o expediente ou nos dias de folga, há a cobrança como qualquer outro emprego normal. Quem for será visto, sim, como estudante, mas sem que as obrigações sejam deixadas de lado. É preciso ter força de vontade para superar os três meses longe da família e a ralação do dia-a-dia.
E depois, o que ficam são as amizades e as histórias. Não é à toa que muitos jovens estão procurando este programa, e a cada ano que passa, seu sucesso aumenta. Curtiu? Então vai planejando aonde você quer ficar, porque as opções são muitas e o EUA é um país continental!
